sábado, 17 de julho de 2010

Trinity Souls of Zill O'll


Três heróis são melhores que um só para salvar o mundo?



Convenhamos, o velho modelo de salvar o mundo sozinho, erguendo-se pelos cordões dos sapatos, já anda desgastado. O herói estilo Rambo — que explode helicópteros, derrota milhares de inimigos e ainda tem tempo para alimentar problemas psicológicos — dificilmente convenceria alguém a esta altura do campeonato. Mas e se fossem três heróis? Quem sabe...
Img_originalÉ exatamente essa a pergunta que a Koei pretende responder com o seu Trinity Souls of Zill O'll, espécie de mescla entre ação e RPG — uma comparação com Diablo não parece ser equivocada — que deve dar as caras em algum momento de 2011. São três protagonistas, cada qual com habilidades únicas e — não poderia ser diferente — estereótipos bastante previsíveis.
Dessa forma, você tem aqui o brutamontes com tremenda força física, a mulher bela e ágil e, por fim, aquele herói um tanto genérico que reúne um pouco de cada habilidade — ele até conjura efeitos mágicos. Mas, apesar do esforço empreendido pelo trio, vale lembrar que o Zill O’ll não é exatamente o hospitaleiro e agradecido: os seus feitos mal são reconhecidos aqui. Enfim, não se pode ter tudo.
Três personagens, três habilidades distintas
A demonstração de Trinity trazida durante a mais recente edição da E3 (Electronic Entertainment Expo) trouxe detalhes de como, afinal, os três deverão compartilhar seus poderes a fim de permanecerem vivos e, de quebra, salvar todo o universo conhecido — lembre-se, agora são três! O pano de fundo para a demo foi a pitoresca “Caverna de Areias Brancas” (Cave of White Sands).
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Basicamente, a ideia aqui é manter constante a alternância entre os personagens, já que cada um é mais indicado para um tipo de tarefa. Em dado momento, diversos inimigos perseguem os heróis ao longo de um gigantesco lago.
Basta então selecionar o sujeito com a espada para, simultaneamente, congelar o lago — tornando possível a travessia — e transformar os algozes em picolés horrendos. Mas, além do lago, também outras estruturas do cenário podem ser utilizadas para finalidades táticas ou como arma. Um pilar, por exemplo, se transforma em um item mortal nas mãos do brutamontes do jogo.
Em um segundo momentos, alguns itens encontram-se inacessíveis para o mesmo herói com poderes congelantes. Basta agora trocar para a mulher que, conforme dito anteriormente, é a figura ágil do jogo. Um pulo duplo aqui, outro ali, e pronto. Os itens são seus.




De fato, essa dinâmica, embora não seja totalmente original, traz uma boa variedade à jogabilidade de Trinity. Até porque, embora boa parte dos inimigos encontrados ao longo do jogo seja no máximo ordinária, algumas ameaças se destacam, fazendo com que você aproveite o máximo de cada protagonista.
Um chefe gigante... É claro
Em um título que flerta despudoradamente com o estilo eternizado pela série Diablo não poderia deixar de lado as aberrações e monstruosidades gigantescas. É claro que, na realidade, não basta que sejam enormes: a tradição dita ainda que elas devem se assemelhar a uma cruza entre animais sem nenhuma ligação aparente.
Img_originalSim, essa tendência existe aqui, magnificamente representada na forma de uma mescla de cobra com caranguejo com quatro cabeças e 30 vezes o tamanho que seria esperado de qualquer dos pais. Para mandá-lo para o outro mundo, a ideia é decepar as três cabeças menores (mais próximas do chão) para, por fim, alcançar a cabeçorra superior que flutua sobre o corpo.
Trinity é um típico RPG orientado para cenas de ação. Entretanto, a variação de personagens e poderes pode conferir uma assinatura pessoal ao título da Koei, enquanto que as missões paralelas prometem liberdade de ação. É esperar para ver. Trinity Souls of Zill O’ll deve alcançar as prateleiras em algum momento de 2011. Aguarde novidades.

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